Hoje iniciamos a parte 2 da viagem: chegaremos no estado do Maranhão! Muita estrada pela frente e expectativa para conhecer mais um Parque Nacional: o da Chapada das Mesas!
Pela área rural do Piauí
Saímos bem cedo do Gurguéia Park e dirigimos cerca de 300 km até Uruçuí, divisa dos estados do PI e MA. Passamos pela nova área do agronegócio no estado, vimos diversos campos de milho e soja, em áreas que nada lembravam a paisagem que vimos nestes dias de viagem pelo estado. Realmente o sul do Piauí se tornou um local de alto investimento.
As estradas estavam praticamente novas, apenas no final começaram a ficar esburacadas devido ao alto fluxo de caminhões com os insumos. Mas foi bem tranquilo e chegamos a Uruçuí na hora do almoço, onde almoçamos no restaurante Sabor da Terra. A comida estava maravilhosa e os proprietários, um casal de Teresina, prometeu uma visita a Barra Grande. Também foram desbravar o local no início de 2000, quando começaram os investimentos no agronegócio, e hoje possuem um dos melhores restaurantes da cidade.
Chegamos no Maranhão!
Depois do almoço, ainda tínhamos mais 300 km até Carolina. Atravessamos a ponte que liga os dois estados e já estávamos no Maranhão! A estrada estava em boas condições também, inclusive a que liga Floriano a Balsas. Chegando em Balsas, nos surpreendemos com a estrutura de cidade grande existente por lá. O agronegócio estende suas fronteiras até esta área e pudemos ver como movimenta economicamente a região. Mas, para nós que procurávamos o sossego, Balsas não seria uma boa opção de de parada.
Olhando no mapa e nas recomendações que tivemos de alguns amigos, vimos que Riachão, cerca de 90 km antes de Carolina pela BR, seria uma boa opção para começar a conhecer as cachoeiras da região. Chegamos até a cidade que, apesar de bonitinha, nada oferecia em hospedagem.
Encontrando onde dormir: Riachão
Resolvemos retornar até uma entrada que havíamos passado, indicando o Poço Azul (uma das recomendações dos nossos amigos). Foram cerca de 28 km na estrada de terra (está sendo construído o asfalto em parte dela, mas é acessível a veículos sem tração também) até a Chácara Santa Bárbara, onde fica o Poço Azul. Por sorte, a Chácara também oferece hospedagem e resolvemos ficar por ali mesmo, já que já era quase de noite. A visita às cachoeiras ficou para amanhã!
Os quartos são bem simples, mas nem precisa de luxo no meio do mato. O preço foi bom (R$ 100 o casal com café). Tinha opção de quarto com ar, mas pelo jeito nem precisa, pois tem muita água nas proximidades. Vimos um casal ir embora quase de noite porque o ar não funcionava. Não sei porque, não usamos nem o ventilador de tão fresquinha que é a noite por aqui! Mais uma vez reforçamos a necessidade de se adequar ao espaço e deixar de lado certos confortos que estamos acostumados no nosso dia a dia das cidades.
Há um restaurante no local, para facilitar já que a cidade está bem distante. Quase ficamos sem jantar pois a cozinheira havia faltado, mas os funcionários foram super solícitos em até nos oferecer parte da comida da janta deles. No final, a cozinheira apareceu mais tarde e acabamos jantando um peixe (de água doce, algo que não comíamos fazia tempo!). Mais uma vez dia de dormir cedo para aproveitar as cachoeiras por aqui amanhã!