Difícil sair de Trancoso... De manhã fomos tirar fotos do Quadrado e da praia de Trancoso, atrás da igreja. Depois resolvemos seguir pela terra mesmo pra Arraial, assim passaríamos por algumas praias.
Paramos um pouco na praia do Taipe, linda com suas falésias, coqueiros e mar azul claro. Tomamos um côco e partimos. Em Arraial, passamos rápido pelo centro, só para conhecer. E fomos para pegar um ferry boat para Porto Seguro, onde pararíamos para comer.
Meio que nos perdemos depois da passarela do álcool e fomos parar no Centro Histórico de Porto Seguro, onde um guia nos abordou de forma muito simpática, nos convencendo a parar e conhecer o centro com ele, que depois nos levaria pra comer um acarajé ali mesmo. Parecia legal conhecer o marco zero do Brasil e ainda comer um acarajé. Ia ser rápido e ainda podíamos chegar a Itacaré no mesmo dia. Ledo engano...
O baiano Bispo nos mostrou e explicou com detalhes cada pedaço do centro, contou muitas coisas interessantes da nossa história e ainda nos levou a pontos incríveis para fotografar. No final, comemos um acarajé maravilhoso de uma típica baiana que a fez merecer até foto.
Quando vimos já era tarde. Não iriamos mais conseguir chegar a Itacaré. Talvez Ilhéus pensamos. Mas depois de pegar a BR-101, vimos que seria difícil chegar até Itabuna, cidade antes de Ilhéus. Muitos caminhões na estrada e a noite chegando, resolvemos seguir pro litoral, rumo a Canavieiras. No guia aparentava ser uma praia rústica, tendo o seu Atalaia comparado a Trancoso. Nada mal hein... Mas a estrada era cansativa, além de passarmos por uma cidade onde uma festa na praça impedia o trânsito e ensurdecia com os carros de som no
último volume. Depois ainda a estrada piorava com buracos e falta de sinalização. Até trocamos de lugar ao volante.
Quando chegamos a Canavieiras, seguimos as placas para o Atalaia. De repente, uma rua de terra. E uma placa indicando ali ser o Atalaia. Mas só víamos ruas mal iluminadas e sem um aparente comércio por perto. Insistimos nestas ruas até chegar à praia, onde continuava não tendo nada. Voltamos e resolvemos seguir as placas para a praia do Costa, onde o guia indicava ter mais pousadas. Tudo parecia apagado, fechado. Até entramos em uma que parecia aberta, mas que estava mais pra fechado para reforma. Estávamos voltando pro centro quando avistamos a Aratama e uma pessoa dento no balcão. Paramos e chamamos o homem, que confirmou ser uma pousada e tinha vagas. Paramos para um banho e para depois procurar um lugar pra comer.
Nisso, o Marco percebeu que havia perdido o celular. Tentamos procurar, ligamos para o hotel em Trancoso e nada. Ok, celular bloqueado, depois recupera o número. Vamos comer! O dono da pousada nos recomendou ir até o cais do porto, onde haveriam vários restaurantes. Fomos até lá e mais uma vez não achamos nada. Sorte que havíamos visto um restaurante (Caravelas) aberto perto da pousada e voltamos. Ufa!
Cansados, fomos dormir porque amanhã tem mais Bahia!