Depois de todo o atraso, a viagem rumo ao Piauí finalmente começou! Saímos de Campinas no dia 17.05, mais tarde também do que havíamos planejado, mas foi melhor pois evitamos a neblina da manhã.
Logo antes de entrarmos na Fernão Dias, tudo parado na D. Pedro I... Já imaginamos que o dia 01 da viagem ia ser dureza.
Mas não: logo no início da rodovia notamos que quase não havia movimento, mesmo de caminhões. Rodamos super bem até Belo Horizonte, quando decidimos seguir em frente e continuar até o Santuário do Caraça, cerca de 100km após BH e dentro da nossa rota. Quando tudo parecia perto, nos surpreendemos com a estrada impedida devido à queda de uma ponte na BR-381. O único jeito de seguir viagem era fazendo um desvio por outras cidades, que não era nem um pouco bem sinalizado. Fomos seguindo o fluxo de carros e a intuição, quase sempre sem uma indicação do trajeto e, quando havia, era uma faixa mal colocada. Mas conseguimos seguir no desvio,
que passava pela cidade de Sabará, onde o movimento por conta do desvio nos fez gastar ainda mais tempo na viagem... E ainda estava escurecendo!
Quando pegamos a estrada para Caeté, a próxima cidade no desvio, já era noite e a estrada era muito estreita e escura, além de movimentada. Depois de quase uma hora para chegar de Sabará a Caeté, resolvemos procurar um hotel pois já não dava mais para seguir viagem. Encontramos com muito custo o Sollaris Hotel, que, ainda bem, tinha vagas. Já fechamos e ficamos por alí, sem saber muito do que nos esperava daquela cidade.
Pedimos uma pizza no hotel mesmo, que trouxeram até o quarto junto com uma garrafa de Mate Couro, um refrigerante da região de mate e chapéu de couro. Nome estranhíssimo, mas era bem gostoso!
Fomos dormir surpresos com a hospitalidade e bom humor dos mineiros do hotel e do entregador de pizza. O que será que nos espera em Caeté?