Passada a correria das festas de fim de ano, do fim da obra e da inauguração, chegou a rotina. Ainda sem hóspedes, começamos a mexer aos poucos na pousada. Fura uma parede aqui, outra ali, planta uma flor, uma árvore... E Barra Grande estava tranquila. Como já era de se esperar, o movimento cai um pouco em Janeiro. E estávamos mais focados em acertar os últimos detalhes da pousada (últimos na verdade não existem, sempre virão outros depois). Foi quando recebemos um e-mail solicitando um orçamento para hospedagem na pousada. Com uma pergunta: “Vocês aceitam animais?”. Hm, e agora?
Por essa não esperava. Acho que porque nunca havíamos viajado com os cachorros (ou porque a única tentativa havia sido frustrada, quando tentamos trazer o Tom e a Lisa de avião via Teresina e nenhum – NENHUM – hotel na cidade aceitava cachorros), não havíamos pensado na possibilidade de hospedar algum. Acho que foi um pouco disso que nos fez tomar a decisão de aceitar. Poxa, a gente já tinha passado pela dificuldade de ter que levar o seu cachorro em uma viagem e não ter nada pra ajudar, só atrapalhar. E, quer saber, não é nem um pouco legal. Então, juntando a nossa paixão por cachorros, resolvemos aceitar 2 cachorros shi-tzu que viriam, mas já avisando que teríamos dois cachorros(*) e um gatinho sociáveis(**) – vejam observações no fim do texto!
O resultado da experiência? Muito divertido! Os cachorros ficaram na maior farra, correndo e brincando. Os shi tzu Elvis (Presley) e Ozzy (Osbourne) – (pausa pro: demais os nomes!) - praticamente não latiam, eram bem educados e se deram muito bem com o Tom. No final, a bagunça deles entretia até a gente: os donos (depois dá uma olhada neste vídeo!). Aliás, aos donos, nossos parabéns pela educação dos cachorros! Só quem tem sabe o quanto é difícil disciplinar os bichinhos.
Resolvemos, depois dessa experiência bem sucedida, aceitar animais aqui na pousada, expondo às condições que temos: dois cachorros e um gato livres pelo terreno. Se os seus animais sabem conviver com isso, será bem vindo aqui no Terra Patris!
(Antes de se hospedar com a gente junto com seu animal de estimação, entre em contato conosco para verificar a disponibilidade!),
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(*) “Dois cachorros” não significa mais Lisa e Tom. A Lisa passou muito mal ano passado (doença do carrapato junto com a fraqueza do fígado) e acabamos tendo que sacrificá-la. Ela já estava bem velhinha, devia ter uns 16 anos. Estava sofrendo muito, mas, mesmo assim, foi muito difícil pra gente. Estávamos nos preparativos finais para a inauguração e perdemos um membro do time. Foi quando notamos a Lady Laura, cachorrinha nativa que já teve vários donos, mas nenhum está mais em Barra Grande. Resolvemos tentar trazê-la para casa. Os primeiros dias ela fugia e não voltava. Mas toda vez que a encontrava na rua, trazia de novo. E assim, um dia, ela percebeu que aqui era a sua casa. Agora, “dois cachorros” é uma referência à Lady e ao Tom. Ah, no final, a Lady não participou do final de semana com a cachorrada, ela estava no veterinário sendo castrada.
(**) Opa gatinho? Pois é, neste meio tempo arrumamos um gatinho. A Izabel que trabalha com a gente que nos deu. O nome dele era Mia, porque quando chegou, achávamos que era uma fêmea. Mas gatos são sempre uma surpresa e, um belo dia, vimos que a nossa gatinha na verdade era um gatinho. Desde então, não conseguimos achar um nome pra ele, acabou que virou o “Gato Mio”. Durante a estadia dos nossos hóspedes caninos, mantivemos ele preso dentro de casa, mais por precaução, porque ele ainda era muito filhote.
