Dia 08 - Terça feira de descanso (Praia do Forte BA)

Acordamos com chuva... Muita chuva! Daquelas que nem dá pra pensar em seguir em frente. Tomamos o café da manhã no Hostel e voltamos pro quarto, decidir o que fazer neste dia chuvoso.

Depois de ver que a chuva não ia parar, resolvemos ficar na Praia do Forte mais um dia. Afinal, o Hostel ainda tinha convênio com o Projeto Tamar e o Baleia Jubarte e ainda não havíamos parado um dia sequer na viagem. Depois de uma semana de viagem e 2.620 km rodados, era um descanso merecido.

Por sorte, a chuva começou a dar uma trégua e conseguimos sair do Hostel. De dia a Praia do Forte é ainda mais inspiradora, além da beleza natural da praia com seus coqueiros e areia branca, tem a arquitetura linda, tanto nos restaurantes e pousadas como no espaço público, nas praças e áreas de lazer. Outro bom exemplo de administração pública! A prefeitura de Mata de São João (cidade da Praia do Forte) está de parabéns, pois a praia e a estrutura estão muito bem conservadas, limpas e identificadas. Parabéns!

Depois das voltinhas pela cidade, fomos pra sede do Projeto Tamar na Praia do Forte, já que tinhamos ganhado a entrada do Hostel. Parece um mini Sea World, com as tartarugas em grandes aquários, guias fazendo um tour pelas atrações e até uma mega loja de souvenirs, mas o passeio foi legal porque deu pra conhecer um pouco as tartarugas que desovam na costa brasileira e detalhes do trabalho do pessoal do Projeto.

A chuva deu uma trégua mesmo! Claro que estava super nublado, mas valia uma caminhada na praia. Mas... Como chega na praia aqui? Atrás do Projeto Tamar dava pra ver a praia, mas havia um muro de contenção impedindo a passagem pela areia. Resolvemos seguir pela rua de pedra paralela à praia, mas só encontrávamos entradas para os condomínios a beira mar. Insistentes, fomos até o final da rua dos condomínios onde achamos um caminho para a praia. Mas não era uma simples trilha de areia. Era um caminho de pedras, com paisagismo, bancos para descanso. Sem brincadeira! Mais uma vez ficamos admirados com a gestão do município.

Andamos e andamos pela praia linda e quase deserta, vimos os ninhos protegidos das tartarugas (muitos!), até chegamos em outra base do Projeto Tamar, com direito a mirante e banheiros. Demais depois de andar quase 2 km na areia fofa. E depois, volta os 2 km pra trás!

Cansados, almoçamos no restaurante Casa da Nati (com uma passada no Café Tango para a sobresmesa e o café) e voltamos pro hostel. Mais tarde, ainda saímos para uma cervejinha e uma pizza (aliás, uma das melhores que já comemos, no Mundo Blu). E voltamos pra dormir, ainda temos cerca de 2.000 km pela frente!