Acordamos bem cedo na Pousada Rancho do Buna, pois nosso passeio saía as 8:30. O café da manhã foi um atrativo à parte, diversas delícias preparadas na pousada pelas mãos da Mônica e da equipe da cozinha. Panquecas, bolo de banana fresquinho, frutas, sucos, omeletes... Aproveitamos para trocar várias receitas e em breve vamos ter alguns testes no nosso café da manhã no Terra Patris! E depois de muito comer, saímos para a caminhonete (do próprio Rancho, que também organiza passeios) em direção à Cachoeira do Bonzinho.
Cachoeira do Bonzinho: uma descoberta surpreendente no meio dos Lençóis
Nunca havíamos ouvido falar do passeio da Cachoeira do Bonzinho, nem havíamos visto nenhum comentário nas nossas pesquisas do que seria imperdível em Atins. Descobrimos que o passeio só acontece nesta época do ano (Maio e Junho) , pois o fenômeno só ocorre no fim da temporada das chuvas, quando as lagoas já estão cheias, e a água começa a ser drenada pela dunas, formando um rio em direção ao mar. Só a descrição já impressiona, não é não?
O passeio é feito de jipe sempre seguindo pela praia (lembrando que é proibido circular em veículos motorizados nas dunas do parque). Passa-se pelo Canto do Atins e de lá acessa a praia, que é de uma areia fina e batida. A praia em si não é muito bonita, há muita restinga e o mar é meio escuro.
Mas alguns quilômetros depois, chega-se ao Bonzinho. E realmente é uma cachoeira, claro que bem baixa, que se forma no encontro desse rio de águas das dunas com o mar. É possível ficar em baixo da queda, em um banho de água doce, proveniente das chuvas e filtrada pelas areias dos Lençóis.
Nunca tínhamos visto uma cachoeira na praia, ainda mais desse jeito inusitado! Foi com certeza uma experiência única e valeu muito a pena ficar mais uma noite em Atins para ver com nossos próprios olhos!
Almoço onde?
Onde será que é a parada para o almoço? Claro que ia ser no Camarão do Seu Antônio, no Canto do Atins! Não nos importamos de repetir o famoso camarão temperado secretamente! Como já dissemos no outro post, vale muito a pena conhecer o restaurante e valorizar a história da família no Canto do Atins.
Voltando para Barreirinhas de barco
Hoje não deu tempo de curtir o redário pós almoço matador no Seu Antônio... Nos despedimos do outro pessoal que nos acompanhou no passeio e fomos de jipe de volta à pousada, somente para pegar nossas coisas. Nos despedimos e agradecemos a Mônica, sem as dicas dela não teríamos conhecido tão bem Atins!
O mesmo carro que nos trouxe, nos levou até o Porto de Baixo, onde chegam os barcos para retornar a Barreirinhas. Chegamos lá e o nosso já estava a nossa espera!
O barco retorna até Caburé, no mesmo ponto onde pegamos o barco para Atins 3 dias atrás. Ali, aguardamos que o restante dos passageiros (todos retornando do almoço em Caburé, após o passeio pelo Rio Preguiças) embarcassem.
Essa é a maneira mais fácil (e rápida) de chegar em (e sair de) Atins! Sempre tem vaga nos barcos do passeios, mas é necessário agendar antes. Peça ajuda pra sua pousada em um dos destinos, ou agende diretamente em alguma das agências na Beira Rio em Barreirinhas.
A viagem de volta foi bem rápida e tranquila, já que não há paradas. Todos cansados no barco, assistimos ao entardecer no meio do Rio Preguiças.
Mais uma noite em Barreirinhas
Dessa vez, nos hospedamos na pousada Sossego do Cantinho, da maranhense Joseane e do suiço Michael, que foram nossos hóspedes por diversas vezes no Terra Patris! Infelizmente pudemos ficar apenas uma noite, pois eles estavam lotados no dia seguinte.
Localizada em um dos afluentes do Rio Preguiças, a pousada Sossego do Cantinho
Como só tinhamos uma noite e a pousada era mais afastada da Beira Rio, resolvemos experimentar o jantar no restaurante da própria pousada. Comemos uma peixada e estava muito bom!