Acordamos e tomamos um bom café no hotel. Muito bom o custo benefício deste hotel mesmo! Depois conversamos com a Andreza, dona do Marzuq, sobre turismo e Piauí, além de contar um pouco sobre o nosso projeto do site Hotéis Piauí.
O que fazer em Pedro II - Morro do Gritador
Ainda trabalhamos mais um pouco no quarto até o horário do check-out e seguimos para conhecer o Morro do Gritador, ponto principal de Pedro II. É muito fácil de chegar, mas tivemos que pedir as primeiras indicações na cidade, pois não há placas indicando a estrada.
Pra quem quiser se aventurar como nós, é só entrar na rua ao lado do Minervina Shopping (na avenida principal) e seguir pelo asfalto. No final da rua, pegue a direita e depois à esquerda, em seguida você verá uma placa indicando o Morro do Gritador em 11km. A estrada é nova, foi inaugurada no final de 2012. Quando menos se dá conta, chegou, é bem perto mesmo!
A paisagem do Morro do Gritador é deslumbrante! Com cerca de 300 metros de altura, o Morro é um paredão bem íngreme, visto perfeitamente deste ponto do mirante. Chamam-no de Gritador, pois muitas pessoas gritavam de seu alto e seus gritos são ouvidos pela pequena comunidade do Caranguejo, que fica embaixo. Um quisque, um bar e lanchonete e uma lojinha (acreditamos estar tudo fechado por ser dia de semana) ficam bem ali.
Mais em Pedro II - As famosas Opalas
De lá fomos conhecer as joalherias de Opalas no centro. Há varias lojinhas em casinhas do período colonial, todas coloridas. O centro já tem cara de local turístico, mas sentimos falta de um restaurante ou hotel na praça. Tinha tudo a ver com o local!
A opala é uma pedra preciosa de cor azulada encontrada apenas na região da cidade de Pedro II. No resto do mundo, apenas a Austrália possui jazidas de opala de igual qualidade.
Conversamos com o Sr Francisco (dono de uma das lojas de jóias) que nos explicou sobre a dura vida dos mineiros na exploração da Opala. Ele inclusive já trabalhou muito tempo procurando a pedra e nunca encontrou. Também nos explicou a diferença entre pedras verdadeiras e sintéticas. Uma verdadeira aula!
Os preços das jóias na região são menores que em outros locais no Brasil. Por cerca de R$ 55 leva-se um brinco ou por R$ 100 um pingente com prata. Porém, dependendo das combinações de materiais, é possível encontrar peças mais caras. Pode ser usada a opala bruta, lapidada ou mosaico, em conjunto com ouro ou prata.
Almoçamos num restaurante por indicação dele, o Estação da Vila, mais próximo do fim da cidade, também na avenida principal. Comida muito boa a preço justo! Gostamos bastante.
E após o almoço tardio, seguimos para Teresina, parando antes do monumento da Batalha do Jenipapo. MAs saímos de Pedro II sabendo que ainda há muito o que visitar. São cachoeiras e até locais com inscrições rupestres, semelhantes às que vimos no Parque Nacional de Sete Cidades.
Parada estratégica no Museu do Couro (Jenipapo)
No caminho, na BR-343, já haviamos ensaiado de parar no monumento em memória à Batalha do Jenipapo em Campo Maior outras vezes e hoje foi o dia. Uma aula de história de graça à beira da Rodovia!
Os piauienses foram resistentes à colônia portuguesa, que, mesmo após a declaração da independência, teimava em manter os territórios dos estados do Piauí, Maranhão e Ceará devido as suas riquezas. Apesar de não possuírem armamento nem experiência para combater as tropas do Major português João José da Cunha Fidié, os brasileiros da região lutaram até a morte. Acabaram perdendo a batalha, mas fizeram com que a tropa desviasse do seu destino.
Hoje, a Batalha do Jenipapo é vista como decisiva na emancipação do Brasil da colônia portuguesa.
Bravo a todos os piauienses que lutaram por nossa independência da colônia!
Pernoite na capital piauiense Teresina
Chegando em Teresina, depois de muito procurar, encontramos (e acabamos nos hospedando) no Hotel Arrey Express. O hotel é bem padrão americano (tipo um Ibis, mas com quartos maiores), mas valor justíssimo com a internet muito boa!
Programamos esta parada pois resolvemos fazer os cartões de visita dos sites Hotéis Piauí e Hotéis Maranhão em uma gráfica rápida no shopping. Ficam prontos amanhã, quando continuamos nossa saga até o sul do Piauí, rumo à Serra da Capivara.
O Cânion do Rio Poty ficou pra próxima
Foi neste ponto que decidimos desistir de conhecer o Cânion do Rio Poty.
Pesquisamos muito na internet e perguntamos em Pedro II, mas ninguém conseguiu clarear as informações. Parece que o passeio pelo Cânion ainda não é regularizado e é necessário encontrar um barqueiro em Castelo (PI), pequena cidade sem infra-estrutura turística, combinar a ida ao Cânion e enfrentar mais de 100 km de estrada de terra, as quais não sabíamos as condições.
Fica aqui a dica ao município de Castelo a necessidade de preparar melhor a região para receber o turista!
Atualização deste Post em Janeiro/2016:
Em uma nova visita ao Parque Nacional de Sete Cidades, conhecemos um guia do parque que também é guia no Cânion do Rio Poty. Agendaremos em breve uma ida para lá para conferir!
Se você quiser agendar um dos passeios, pode ligar diretamente pra ele:
Moisés - Guia Sete Cidades & Cânion do Rio Poty
(86) 98122-8436 - Oi - Whats App
(86) 99455-0793 - Tim - Whats App
(86) 99902-6727 - Claro