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"Jovens trocam agitação dos grandes centros para investir no Litoral do PI"
Praia de Barra Grande, em Cajueiro da Praia, tem sido o foco dos negócios.
Cidade recebeu pelo menos 54 empreendimentos nos últimos dois anos.
Nathalia Borghi e Marco Felix trocaram a agitação
de Campinas (SP) pela tranquilidade no Piauí
(Foto: Arquivo pessoal)
Saindo da zona de conforto
Uma dessas histórias é a do casal de paulistas Nathalia Borghi, 31 anos e Marco Felix, 32, que estiveram pela primeira vez em Barra Grande no Réveillon de 2010 e na oportunidade acompanhou a inauguração do restaurante de uma prima de Nathalia. Foi nesse momento que o casal ficou encantado com o estilo de vida na praia e resolveu trocar a agitação de Campinas, no interior de São Paulo, pela tranquilidade no Piauí. Nathalia era engenheira em uma multinacional e Marco tinha um escritório de design digital. Hoje eles são proprietários de uma pousada.
“Começaram a surgir propostas para compra de terrenos e vimos que era viável ter uma propriedade aqui. Compramos mais como investimento, mas logo depois sentimos que tínhamos que mudar para cá e ter um negócio. Nós dois estávamos cansados dos nossos trabalhos e sentimos que era a hora de sair da zona de conforto e arriscar, em busca da qualidade de vida. Planejamos nossa vinda definitiva e a pousada por um ano e meio, quando saímos de Campinas com toda a mudança e dois cachorros”, lembrou Nathalia.
Casal se mudou de Campinas para Barra Grande e construiu pousada (Foto: Marco Felix)
A pousada, inaugurada em dezembro de 2011, levou três meses e meio para ficar pronta. Hoje conta com três bangalôs e a casa do casal. Esse ano, o local ganhou reforma e recebeu uma piscina. “Temos três funcionários (todos locais). Nosso plano é chegar a um máximo de cinco bangalôs, pois queremos continuar presentes no dia-a-dia da pousada, mais agentes e menos gerentes. Fazemos questão que tudo tenha nossa cara e seja pensado considerando a sustentabilidade”, acrescentou Nathalia.
O casal conta que ainda não buscou nenhuma linha de financiamento, mas que não têm pressa em ampliar a pousada.
“Na alta temporada (julho a fevereiro), a ocupação varia entre 35 e 65%. Já na baixa (março a junho) pode ficar entre 0% (tem meses que não tem hóspede mesmo) e 30%. Com tanta variação, tem q ter muito planejamento. Pensando em lucro líquido, podemos chegar a cerca de 10% a 15% do faturamento anual, devido a diferença nas temporadas. Não é alto, mas somado ao fator felicidade que comentei antes, vale mais do que qualquer investimento em São Paulo”, contou a empreendedora.
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